Educar: A arte de ensinar!!
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O QUE É CURRÍCULO?
O
currículo constitui o elemento nuclear do processo pedagógico, pois é ele quem
viabiliza o processo de ensino e aprendizagem. Sua projeção define o que
ensinar, para que ensinar, como ensinar e as formas de avaliação, em estreita
colaboração com a didática.
De
certo modo, o currículo é a expressão da cultura da escola com a sua recriação
e desenvolvimento. Ao mesmo tempo que é um conjunto de princípios e práticas
que reflete e recria esta cultura projetando a cultura organizacional que se
deseja visando à intervenção e transformação da realidades.
Sendo
assim, a finalidade do currículo abarca não somente a propagação desta cultura,
mas a transformação social. Neste sentido fica claro que o currículo é mais que
cronograma das disciplinas, mas um instrumento regado de inspirações
ideológicas e políticas.
Currículo: formal,
informal e oculto
Currículo formal ou
prescrito:
É conhecido como currículo formal ou oficial. É estruturado por diretrizes
normativas prescritas institucionalmente, por exemplo, os Parâmetros
Curriculares Nacionais. Este tipo de currículo prevê os perspectivos conteúdos
a serem trabalhados nas mais diversas disciplinas. A intencionalidade deste
currículo é oferecer ao País uma base nacional comum de educação, destacando
uma abertura para a contextualização dos conteúdos, como aponta a LDB 9394/96.
Currículo Real: É o currículo
idealizado pela prática do professor, ou seja, é experimentado é a reação dos
alunos ante ao que está sendo aprendido, compreendido e retido pelos mesmos. A
característica marcante deste currículo é a contextualização dos conteúdos. São
os moldes formais do Currículo formal que tomam vida na sala de sala onde se
pode repensar seus conceitos e construir competências de caráter conceitual,
procedimental e atitudinal.
Currículo Oculto: É aquele que escapa
das prescrições, sejam elas originárias
Do currículo formal ou
do real.Diz respeito àquelas aprendizagens que fogem ao controle da própria
escola e do professor e passam quase despercebidas, mas têm uma força formadora
intensa. São as relações de poder entre grupos diferenciados dentro da escola
que produzem aceitação ou rejeição de certos comportamentos, em prejuízo de
outros,são os comportamentos de discriminação dissimulada das diferenças e, até
mesmo,a existência de uma profecia auto-realizadora dos professores que
classifica, de antemão, certos alunos como bons e outros como maus.
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